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terça-feira, 29 de setembro de 2009

Divórcio e repúdio, qual a diferença?

O DIVÓRCIO, A LEI E JESUS

Walter L. Callison
O divórcio e um novo casamento são tópicos de muita discussão. O propósito deste artigo é inspirar o leitor a considerar a atitude da igreja frente a um novo casamento em vista do real sentido de termos originais hebraicos e gregos que definem corretamente a diferença entre “repúdio” e “divórcio”. “A lei veio por meio de Moisés, mas a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo” (João 1:17).Receberão graça os que estão sofrendo a tragédia matrimonial, como descreve a lei no Novo Testamento? Afirmamos que a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo! Então, como superabundará a graça àqueles que têm sofrido a tragédia de um fracasso matrimonial e um subseqüente divórcio?
Cristo não só ensinou com palavras, mas também com Sua vida. Ele deu novas idéias a Seus seguidores, rejeitou o antigo ditado popular de “olho por olho” realçando o amor, não a si mesmo, mas ao semelhante, tirando a mulher da condição de “objeto” para ser reconhecida como pessoa. Ele também ensinou a respeito da velha lei judaica.
Quando estudamos o que Jesus disse a respeito do divórcio, devemos também estudar a vida que Ele viveu junto com os que tinham matrimônios desfeitos, bem como o que ensinou sobre a lei judaica, especialmente no que se refere à lei do divórcio. Mas, o que há acerca de Suas palavras? Se uma pessoa divorciada se casa novamente, o que dizem suas palavras? “Todo aquele que repudiar sua mulher e se casar com outra, adultera; e aquele que se casar com a repudiada pelo marido, também adultera”. Podemos imitar a natureza compassiva e misericordiosa de Cristo, que enviou a mulher do poço de Jacó para Samaria a fim de que Dele testemunhasse. Mas Suas palavras acaso negam suas ações? Acaso as pessoas divorciadas que voltam a desposar alguém viverão por isso em adultério? Estarão proibidas, desse modo, de servir a Cristo?
Também precisamos dar ouvidos às palavras do apóstolo Paulo em I Timóteo 3:2 (“Mas é necessário que o ministro seja irrepreensível, marido de uma só mulher. . .”). O texto fala de uma pessoa que se divorciou e se casou novamente? Neste aspecto, Lucas faz somente um comentário muito conciso: “Porém, mais fácil é passar céus e terra, que se mude ou tire um só til da lei. Todo aquele que repudiar a sua mulher e se casar com outra, adultera; e aquele que se casar com a mulher repudiada, também adultera” (Lucas 16:17, 18).
Ele é conciso. Mas Jesus deixou claro que o Velho Testamento tinha algo significativo a dizer. Quando questionado pelos fariseus no evangelho de Marcos “se era lícito um marido repudiar a sua mulher” (Mar. 10:2) Jesus respondeu: “O que ordenou Moisés?” (Mar. 10:3). Eles responderam: “Moisés permite dar carta de divórcio e repudiá-la” (Mar. 10:4). Existia uma lei.
A lei se encontra em Deuteronômio 24:1-4 e era nesse contexto que Jesus vivia. Flávio Josefo, que também viveu nessa ocasião, referiu-se a ela como a “lei dos judeus”: “Aquele que deseja divorciar-se de sua esposa por qualquer razão (e em muitos casos isso ocorre com o homem) é permitido dar testemunho por escrito que não voltará a casar-se com aquela mulher. Portanto, ela estará em liberdade de se casar com outro homem. Contudo, antes dessa carta de divórcio ser-lhe dada, a ela não se permitirá casar novamente. . .” (Antigüidades dos Judeus, “The Life and Work of Flavius Josephus”, Livro IV, Cap. VIII, Sec. 23, pág. 134; trad. The Woman. Whiston; Holt, Rinehart e Wiston, N.Y.).
Eis a lei de que trata Deuteronômio: “Quando algum homem tomar um mulher e se casar com ela e não se agradar por haver achado nela algo indecente, lhe escreverá uma carta de divórcio e entregará em suas mãos, e a mandará embora de casa. E saindo de sua casa, poderá casar-se com outro homem” (Deut. 24: 1 e 2).
A lei ainda vigorava ao tempo de Cristo. Portanto, devemos tratar com os “códigos da lei”. A Bíblia fala unicamente de um divórcio. Deus disse e o fez. Em Jeremias 2, Deus lembra a Judá que estava procurando problemas. Israel havia sido levado cativo. Deus disse a Jeremias que prevenisse Judá de que havia testemunhado a infidelidade de sua irmã Israel, e que Deus havia despedido e dado carta de divórcio a ela, e nem assim se arrependera (Jer. 3:6-8). Houve outras coisas que os homens fizeram com suas esposas. Muitos homens se casavam com mais de uma mulher e não se incomodavam em pensar em divórcio. Alguns foram servos de Deus: Salomão, Davi, Abraão e Esaú, por exemplo. Heróis das revoluções de Deus, mas também produto de suas culturas.
Se eles não se divorciavam, que faria um homem de sua época com sua esposa, quando resolvia casar com outra? Deixava-a de lado? Há uma palavra para isso no Velho Testamento, o termo hebraico shalach. É diferente da palavra hebraica para divórcio, que é keriythuwth, e que significa literalmente “incisão”, “corte do vínculo matrimonial”. O divórcio legal foi escrito como se pede em Deuteronômio 24, e o novo matrimônio permitido, shalach, é normalmente traduzido como “repudiada”. As mulheres eram “repudiadas” quando seus maridos se casavam com outras mulheres, repudiadas para estarem disponíveis se alguém delas necessitassem ou as quisessem. Repudiadas para serem daí simples propriedades, como escravas, ou repudiadas em total isolamento. Aquele foi um tempo cruel para a mulher. Elas eram repudiadas para favorecimento a outra mulher, mas não lhes era dada carta de divórcio e, conseqüentemente, tampouco tinham o direito de se casar novamente. Esta palavra descreve uma tradição cruel e comum, mas contrária à lei judaica. Algumas das injustiças e do terror experimentado por mulheres que foram “repudiadas” podem ser vistas nesta palavra hebraica shalach, descrita no Langenscheid Pocket Hebrew Dictionary (McGraw-Hill, 1969), que assim expõe:

A fé cristã tomou raízes e floresceu numa atmosfera quase totalmente pagã, onde a crueldade e a imoralidade sexual eram tomadas como presentes e direitos e onde a escravidão e a inferioridade da mulher eram quase universais, enquanto que a superstição e as religiões rivais com toda classe de falsas reivindicações existiam em todo o mundo.

Deus não gostava que “fossem repudiadas”. O profeta Malaquias com seu coração quebrantado instou com o povo de Deus para deixar essa prática. Ouçam Malaquias a implorar com eles. A palavra traduzida por “repudiando” em Mal. 2:16 não é a palavra hebraica para “divórcio”, que é shalach (repudiar): “E direis: Por que? Porque Jeová tem testificado entre ti e a mulher da tua juventude, contra a qual tens sido desleal, sendo ela tua companheira e a mulher do teu pacto. Não os fez um, havendo abundância de espírito? E por que um? Porque buscava uma descendência para Deus. Guardai, pois, em vossos espíritos e não sejais desleais”.
Mas Jesus veio, e Suas palavras não negaram Suas ações. Ele falou disso quando declarou: “Todo o que repudiar sua mulher, e se casar com outra, adultera; e o que se casa com a repudiada, adultera” (Luc. 16:18). Todo o que assim fizer, comete adultério! Esta prática era cruel e adúltera, mas não era o divórcio.
O termo do Novo Testamento traduzido na versão King James como “repudiar” é uma forma da palavra grega apoluo. Este é o termo em grego, língua do Novo Testamento, semelhante ao hebraico shalach (deixar, ou repudiar). Existe uma palavra hebraica no Velho Testamento para divórcio, keriythuwth, e uma palavra grega do Novo Testamento, apostasion. O Arnd’t Gingrich Lexicon, do Novo Testamento, cita o uso da palavra apostasion como termo técnico de uma carta ou escritura de divórcio que remonta a 258 AC. Apoluo, termo grego com o sentido de “deixar de lado” ou “repudiar”, não significa tecnicamente divórcio, apesar de amiúde ser usada sinonimamente. Naquela era de total domínio masculino, os homens geralmente tomavam outras esposas e não davam carta de divórcio quando as abandonavam, e casavam-se com outras. A lei judaica que requeria carta de divórcio (Deut. 24:1, 2) era por demais ignorada. Se um homem se casasse com outra mulher, o que importava? Se um homem “repudiava” (apoluo) sua esposa e não se incomodava em dar-lhe carta de divórcio, quem iria se opor? A mulher?
Jesus tinha algumas objeções a isso. Ele disse: “É mais fácil que passem os céus e a Terra do que não cumprir-se um til da lei” (Luc. 16:17). E disse mais: “Todo aquele que repudia a sua mulher e se casa com outra, adultera; e aquele que se casa com a mulher repudiada, adultera” (Luc. 16:18).
A diferença entre “repudiar” e “divorciar”, entre o grego apoluo e apostasion, é séria. Apoluo indicava que a mulher era escrava, repudiada, sem direitos, sem recursos, desprovida do direito básico do matrimônio monogâmico. Apostasion significava que o casamento havia terminado, o que permitia um matrimônio legal subseqüente. No papel existe a diferença. E a mulher que havia saído de casa, podia ir-se e casar com outro homem (Deut. 24:2). Essa era a lei. Como começamos a ler “todo aquele que se divorcia de sua mulher” nos lugares onde Jesus literalmente disse: “todo aquele que repudia ou abandona a sua mulher?" Existem outras passagens, além de Lucas 16: 17, 18, em que Jesus tratou deste assunto. Tais passagens incluem Mateus 19:9, Marcos 10:10-12 (onde é dito que Jesus deixou firmada a mesma lei para homens e mulheres), e em Mateus 5:32. Jesus empregou uma forma da palavra apoluo 11 vezes e em todas elas proibiu o apoluo--repúdio. Ele nunca proibiu o apostasion, carta de divórcio, requerida pela lei judaica.
Deveria a palavra grega apoluo traduzir-se como divórcio? Kenneth S. Wuest, na sua tradução ampliada do Novo Testamento, sempre traduziu “repudiada” ou “deixada”, mas nunca “divorciada”. A versão antiga e literal da American Standard Version (em inglês) sempre traduziu como “deixar”. A versão King James traduz “deixar”, e Jesus a emprega umas onze vezes. O número onze parece ser a fonte do problema. Em 1611, os tradutores da King James num trecho grafaram “divorciada” em lugar de “repudiada”, ou “posta de lado”, ou “deixada”. Em Mateus 5:32 escreveram “e todo aquele que se casar com uma mulher divorciada comete adultério”. A palavra não é o termo grego apostasion (divórcio), mas uma forma da mesma palavra grega apoluo a qual não inclui a carta de divórcio para a mulher. Ela, tecnicamente, ainda estaria casada.
Mateus 19:3-10 fala que os fariseus perguntaram a Jesus sobre este assunto, dizendo: “Assim, que não sendo dois, mas uma só carne; portanto, o que Deus uniu, não o separe o homem” (vs. 6).
Eles então perguntaram: “Por que Moisés ordenou que se desse uma carta de divórcio (apostasion) ao repudiar a mulher?” (vs. 7). Jesus replicou: “Por causa da dureza dos vossos corações” (vs. 8). O primeiro direito humano básico que Deus nos concedeu foi o de nos casarmos.Nenhuma outra companhia era adequada. Os direitos humanos estavam dirigidos só para os homens nesses dias. Jesus mudou isso. Ele requereu obediência à lei e direitos iguais no matriônio para a mulher. A graça superabunda em Cristo.
Jesus disse àqueles homens que, quem repudiasse a sua esposa e se casasse com outra, cometia adultério! ADULTÉRIO!!! A lei (Deut. 22:22) se refere à pena de morte como castigo para o adultério, tanto para o homem quanto para a mulher. Esse era um fato amargo para os homens que faziam com suas mulheres o que bem queriam. Mat. 19:10 nos dá a saber o seguinte: Se é essa a condição do homem com sua mulher, não convém casar-se”. Eles não viviam numa cultura em que se esperava que o homem vivesse com uma só mulher pela vida toda, que direitos iguais fossem dados caso o casamento não perdurasse.
Como começamos a ler “a todo aquele que se divorcie de sua mulher” naquelas citações em que Jesus diz literalmente: “a todo aquele que abandone ou repudie a sua mulher?”
Parece que o lugar onde constava apoluo foi traduzido erroneamente por “divórcio” e em 1611 começou todo o processo. A Versão Americana Stardard corrigiu o erro em 1901. Não chegou a ser suficientemente popular para fazer muita diferença. Wuest foi cuidadoso em evitar citações erradas como temos notado acima. Mas quase tudo o que tem saído do prelo tem sido influenciado pela Versão Bíblica King James, e ainda os léxicos gregos e tradutores mais modernos parecem ter-se deixado influenciar pela ocorrência da tradução de apoluo como “divórcio, ainda quando o significado da palavra não inclui um divórcio escrito (apostasion). Isso, por tradição, nos é ensinado a ter em mente, ainda que nossos olhos leiam “repudiar” na Versão King James. Seria o divórcio escrito a solução para a prática cruel de “repudiar’, como indica Deuteronômio? O Capítulo 24 de Deuteronômio é uma evidência de que tal como Deus atentou às queixas do povo no Egito e propiciou liberdade de sua escravidão, Ele também considerou as súplicas das mulheres que eram como escravas, dando-lhes liberdade do abuso por meio da trágica necessidade do divórcio; trágica porque termina com algo que nunca deve terminar-o matrimônio; necessário para proteger as vítimas daqueles que não obedecem as regras do nosso Criador, o Todo-Poderoso. Necessária originalmente porque o homem “repudiou” a mulher, colocando-a entre matrimônios ilegais, múltiplos e adúlteros.

O Divórcio é uma Tragédia!

O divórcio é um privilégio concedido como um corretivo para situações intoleráveis. É um privilégio que, contudo, pode ser abusado. Divórcio não é um quadro bonito na maioria dos casos. Solidão, rejeição, um sentimento profundo de haver falhado, perda da auto-estima, crítica de familiares, dificuldades para cuidar dos filhos e muitos outros problemas que defrontam os divorciados.
O divórcio poder ser mais traumático do que a morte de um cônjuge. A morte de um esposo(a) é dura de suportar, mas um cônjuge morto não volta novamente. Como via de regra, o divorciado volta, e assim se prolonga a situação. O divórcio é, porém, ainda como ao tempo de Jesus, uma solução parcial para uma situação séria e cruel, e pode ser a única solução razoável. Pode ser necessária, mas sempre é uma tragédia! É fácil pregar contra o divórcio, mas é difícil para a igreja ser construtiva em propiciar preparo para o matrimônio. Devemos estar prontos para prevenir alguns divórcio, ajustando nossas leis de divórcio ou proibições religiosas contra o divórcio, pois tais ações não impedem o rompimento dos casamentos. Quando os pares permanecem juntos só pela preocupação com a notoriedade atraída pelas leis do divórcio, e pela “segurança dos filhos”, isto pode resultar em tragédia. Desastrosos triângulos matrimoniais, crueldade doméstica, abuso de crianças, homicídio e suicídio são algumas das conseqüências comprovadas de matrimônios falidos, mas não terminados.
Que opção mais tenebrosa! Um lar destruído é uma tragédia, mas nunca duvide de um homem jovem que ponha uma pistola na boca e termine seu matrimônio, a alternativa que encontrou para o divórcio. Sua igreja havia proibido o divórcio.
Nosso alto índice de divórcios não é o problema real. O fracasso nos matrimônios vem primeiro, e logo depois o divórcio. O índice de divórcios é somente um indício de nosso elevado índice de maus matrimônios. Para corrigir isso, devemos fazer mais do que falar contra o divórcio. Parece difícil para a igreja ser construtiva em prover preparação para o matrimônio e reforçá-lo. Nisto é que se acha nosso desafio! Pode uma pessoa divorciada ser ordenada como diácono ou pastor?
O apóstolo Paulo, um homem culto, conhecia a palavra grega para o divórcio (apostasion) e conhecia sua cultura. Ele também sabia que Cristo aceitaria qualquer um, mesmo ele, o “maior pecador” (I Tim. 1:15). É inadmissível que pastores e diáconos tenham muitas esposas, esposas escravas e concubinas. Cada uma dessas relações, que tinham o bonito título de poligamia, era adultério. Paulo rejeitava tais pessoas como líderes na igreja. O pedido da carta de divórcio em Deuteronômio 24 limitou o homem a uma só mulher e, além disso, é necessário que o ministro seja “irrepreensível, marido de uma só mulher, sóbrio, prudente, honrado, hospedeiro, apto para ensinar”. Ele rejeita a poligamia, não o divórcio.
Apesar do sério abuso, a lei do divórcio (Deut. 24) ainda tem validade. O divórcio é uma solução radical a problemas matrimoniais insuperáveis. Isto acaba com todas as esperanças de que o matrimônio deva ser conservado, e declara publicamente que está falido. O pecado relativo a essa falência deve ser confessado. “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar e purificar-nos de toda maldade” (I João 1:9). Isto também inclui o perdão para a falência do matrimônio.
Ao contrário do repúdio, a carta de divórcio, que provém da lei, provê um benefício de dignidade humana para mulheres sujeitas ao abuso cruel, poligamia adúltera, e os caprichos dos homens de coração duro. Não existe algo de tão grande impacto como “desejo divorciar-me de você”, não é verdade? O divórcio declara o término legal do casamento, e havendo qualquer situação de adultério ou bigamia, qualquer das partes pode voltar a se casar. O divórcio rompeu a aliança matrimonial e todo o controle sobre a esposa anterior. O divórcio requeria estrita monogamia e prevenia contra o término unilateral, preservando o direito fundamental de casar-se. O divórcio faz o mesmo hoje em dia. Abandono, negligência, deserção, ou como se queira chamar ao coração duro que deixa sua mulher por outra mulher, sem divorciar-se, foram estão probidos pelo Senhor Jesus Cristo (Mat. 19:9; Mat. 5:32; Mar. 10:11,12; Luc. 16:18). Por séculos, muitas das comunidades cristãs têm interpretado estes ensinamentos de Jesus como:
1. O divórcio está absolutamente proibido, ou melhor, está permitido somente no caso em que se admita ou comprove adultério.
2. À pessoa divorciada, não se permite casar novamente.
3. Uma pessoa divorciada que se case novamente, vive em adultério.
4. Uma pessoa que se divorcia não pode ser ordenada como diácono ou pastor.

Todas as pessoas que possuem estas crenças estão erradas. As três primeiras são contrárias à lei de Moisés e baseiam-se na passagem em que Jesus nem sequer usou a palavra grega apostasion, a quarta baseia-se numa passagem em que Paulo também não empregou tal palavra. A palavra que Jesus empregou foi apoluo, para “repudiar”. Este era o problema do qual tratava, não o divórcio.
Uma pessoa divorciada deve ter muita graça e determinação para servir numa igreja que adota as quatro posições acima mencionadas. Como pode ser possível isto, quando a igreja é o Corpo de Cristo na Terra, para ser e servir como a pessoa de Cristo? Cristo, que uma vez levantou a voz por Jerusalém, deve olhar para baixo e levantar a voz por nós. Ele veio e chamou a Simão, o zelote, um radical anti-romano, e Mateus, um servo rejeitado em Roma, um par de incompatibilidades tais como se pode encontrar hoje, mas os pôs para trabalharem juntos na construção de Seu Reino. Logo, eles foram para Samaria, e Jesus mostrou-Se diante de uma mulher de antecedentes de fracassos matrimoniais, e a enviou para compartilhar da revelação de Deus em Cristo, como se ela fosse como qualquer outra pessoa. Ele deve levantar a voz quando nos vê desperdiçar tempo tratando de calcular quem podemos proibir de servir em Sua igreja.
Jesus abertamente ministrava a todos que a Ele iam. Ainda muitos de nossos amigos divorciados têm medo de nossas igrejas. Entendem que o que ensinamos acerca do divórcio é o que a Bíblia indica. Podemos estar corretos em relação a nós mesmos e tão opostos a Cristo? Se assim for, estamos equivocados. Ele veio para salvar os pecadores.
As únicas pessoas que Jesus sempre rejeitou foram os que queriam justificar-se a si mesmas, os religiosos “justos”. Está correta nossa compreensão de suas palavras simplesmente porque não se harmoniza com a sua vida? As pessoas divorciadas são merecedoras de verdadeiro respeito! Por séculos têm-se excluído essa gente das congregações e do serviço, do gozo e da igualdade, até mesmo da salvação, seres humanos pelos quais Cristo morreu. Se é ou não o divórcio um pecado, esta atitude preconceituosa sem dúvida o será! Conceda-nos o Senhor Sua graça para mediar a misericórdia de Cristo para os divorciados.

O que pensa a respeito desse texto? Deixe sua opinião.

sábado, 12 de setembro de 2009

Superstição, crentes místicos...

Superstição é um termo derivado do latim – supers estitio – que significa fanatismo, receio vão, culto falso, religião falsa.
O Dicionário Aurélio define da seguinte maneira: 1. Sentimento religioso baseado no temor ou na ignorância, e que induz ao conhecimento de falsos deveres, ao receio de coisas fantásticas e à confiança em coisas ineficazes; crendice. 2. Crença em presságios tirados de fatos puramente fortuitos. 3. Apego exagerado e/ou infundado a qualquer coisa.

Quando ocorreu a Reforma Protestante no século XVI, uma das grandes bandeiras dos reformadores era o fim das superstições religiosas. Nos últimos anos, porém, observamos a ressurreição de modismos, misticismos e doutrinas que manifestam a mais pura superstição e ignorância do povo evangélico em relação a Escritura... É fato histórico que os protestantes são contra toda e qualquer manifestação supersticiosa na fé.Cristão supersticioso?
Para mim isso é sinal de quem ainda é criança na fé. A superstição é o maior pecado contra o primeiro mandamento, porque a pessoa ao invés de confiar em Deus deposita sua confiança em objetos ou em manias insignificantes, esta relacionado ao medo!
Já presenciou alguém passar óleo ungido na sola do sapato, para o Senhor proteger os passos e o conduzir pelo caminho certo... deixar a Bíblia aberta no Salmo 91 para afastar as desgraças e o demonio; utilizar a expressão “ta amarrado” de forma séria, como uma espécie de precaução espiritual; abrir a Bíblia aleatoriamente para “tirar um versículo” que funcione como a orientação de Deus para tomarmos uma decisão; trocar a leitura sistemática e regular da Bíblia pela “caixinha de promessas”; reputar que a oração no monte tem mais eficácia do que a feita dentro do quarto ou na igreja; dormir empacotado para que Deus, ao nos visitar à noite, não se entristeça; e acreditar que objetos ou alguma lembrança de Israel (pedrinhas, água do rio Jordão, folhas) tem algum poder especial... alguns dizem que as palavras tem o poder de abençoar ou amaldiçoar a vida das pessoas, se esquecendo que a Palavra de Deus que possue poder! Entregar o dízimo evita desgraças financeiras, hinos evangélicos libertam, dizem que se não orar antes de comer a comida faz mal, jogar o buquê pra quem pegar casar mais rápido, ungir com óleo os objetos de casa, acreditar que a oração do pastor ou da irmã profetiza é “mais poderosa”, confundir poder de Deus com barulho do homem, comprar bênção por meio de dízimos e ofertas, acreditar em maldição hereditária, colocar lã na testa do bebê para passar o soluço, crente que leva criança pra benzer, que não anda de costas, que tem medo de sexta-feira 13, que não deixa o chinelo virado, e quando as coisas não estão bem, dizem que alguém está com inveja, vivem amarrando olho gordo, tem medo ficar perto de imagens católicas, dizem não poder pregar nada nas paredes do templo porque usaram pregos na cruz (pasme!). Dizem que doença, pobreza, é "opressão". Morrem de medo de Satanás... Servo de Cristo com medo? [1João 4:18] - No amor não há medo antes o perfeito amor lança fora o medo; porque o medo envolve castigo; e quem tem medo não está aperfeiçoado no amor.
Mais: ... pseudo-conhecimento satânico, desprezando a Bíblia e adotando os livros de Rebecca Brown e afins; simpatias hoje, são "atos proféticos"... enterrando Bíblias, ungindo cidades em helicópteros ... unção do fechamento de corpo; acreditam que nossas palavras são sementes que podem germinar vida ou morte. Neuza Itioka ensinou a consagração de absorvente higiênicos, acreditando que o sangue é o alimento dos demônios. Eles acreditam que do sangue os demônios tiram sua energia vital. (!) Onde tem isso na Bíblia ? Nem adianta dizer que nos tempos bíblicos não existia absorvente... Os crentes estão voltando ao catolicismo medieval, vendendo e comprando indulgências! Atribuindo poder a água do Jordão, sabonete de arruda, rosa ungida, e outros símbolos.
Isso significa cristianismo misturado a superstição e misticismo. Quem tem poder é Deus e não nenhum tipo de amuleto. O que nos liga a Ele é a fé, pura e simples. Alias, a própria fé pura, simplesmente estava sendo abandonada na época da Igreja primitiva.... e é a impressão que tenho hoje, a todo momento, ao observar esses movimentos.Nas epístolas e na carta às 7 igrejas do Apocalipse:
* a igreja de Corinto possuía "facções" pró-Paulo, pró-Apolo etc, se gloriava na sabedoria humana, possuía imoralidade não tratada entre seus membros;
* a igreja da Galácia tinha influência de ensinos judaizantes;
* a igreja de Éfeso tinha problemas quanto à unidade e à comunhão entre judeus convertidos e gentios, e estava esfriando na fé;
* a igreja de Pérgamo estava contaminada com heresias;
* a igreja de Tiatira tolerava uma falsa profetisa;
* a igreja de Sardes estava quase morta;
* a igreja de Laodicéia estava morna e satisfeita consigo mesma.
Se já era assim tão perto do tempo em que Cristo andou entre nós, imagina hoje!
Ainda bem que existe o remanescente fiel, que não se deixa levar...As igrejas evangélicas não possuem imagens de “santos” nem de outros deuses, mas muitos praticam a idolatria devido a tantos outros “fundamentos” que se têm lançado, como se a simplicidade do Evangelho de Cristo já não bastasse.
Muitos lideres religiosos fomentam, incentivam o crescimento das superstições, pois como escreveu Maquiavel, elas são a mola propulsora do controle religioso sobre o povo.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Perseguição na India


No dia 23 de agosto de 2008, um ativista que atuava contra missionários cristãos em Kandhamal, distrito de Orissa, foi assassinado. Uma guerrilha maoísta assumiu a responsabilidade pelo crime, mas forças extremistas hindus usaram o assassinato para criar uma onda de violência que tomou conta de Kandhamal e de mais 13 distritos do Estado.

Esse foi considerado o pior caso de perseguição religiosa na Índia desde sua separação do Paquistão em 1947. Segundo relatos, mais de 54 mil cristãos ficaram desabrigados, 315 aldeias foram completamente destruídas, 120 pessoas foram assassinadas e milhares ficaram feridas.

Segundo estimativas do governo, 252 igrejas foram destruídas. A violência não cedeu por mais de dois meses e meio. Até hoje, há, na região, o medo de que os conflitos recomecem a qualquer momento.

Ainda há 4 mil pessoas vivendo em campos de desabrigados, e milhares não voltaram às suas aldeias temendo morrer ou serem convertidos à força ao hinduísmo. O Exército mantém o controle, mas os cristãos tentam imaginar o que acontecerá quando o Exército partir, pois é certo que os soldados não ficarão lá indefinidamente.

Durante a onda de conflitos, a força policial não fez nada para proteger os cristãos. Eles disseram a um colaborador da Portas Abertas que visitou a área no fim de abril: “Tememos voltar aos nossos campos”. Semanas antes, um cristão foi morto enquanto ia a pé para a cidade. Seu corpo foi arrastado para a selva e só encontrado dias depois. O assassino não foi identificado.

Os cristãos não podem nem reparar suas casas. Os hindus proibiram-nos de entrar na floresta para pegar madeira. O governo alocou 20 mil rúpias para a reedificação de casas parcialmente destruídas, mas a maior parte desse dinheiro foi gasto em alimentação e cuidados médicos nos últimos meses.

Medo é outro motivo que impede as pessoas de voltar para casa. As vítimas da violência são condenadas a viver em cabanas a poucos passos de distância de suas casas. As casas hindus são marcadas com bandeiras alaranjadas. Ao lado delas, as casas dos cristãos jazem em ruínas. Assim como os judeus foram condenados a usar estrelas amarelas sob o regime nazista, os hindus deram-se ao trabalho de identificar as casas de quem é cristão e de quem não é.

Até os campos foram marcados com bandeiras cor de laranja.

Incapazes de cultivar sua terra, de recuperar suas casas e de recomeçar a vida e excluídos da escola e do mercado, as vítimas da violência de Orissa se encontram em uma armadilha, dependentes da pequena ajuda que recebem do exterior.

Há só um modo de descrever o que aconteceu. Não foi limpeza étnica, foi antes uma limpeza religiosa. As igrejas estão sendo substituídas por novos templos hindus. Nos restos dos templos cristãos está escrito “A Índia é para os hindus”.

Mas os cristãos de Orissa não abandonaram sua fé. Mais do que nunca, eles dependem de nós para ajudá-los e ampará-los na luta que travam para praticar sua religião em sua própria terra e aldeia.

À medida que os meses passam, e as barracas provisórias em que eles vivem começam a apodrecer sob o sol de 40°, e as chuvas de verão, é importante que não os esqueçamos.
Irmã Namrata - adolescente com queimaduras de segundo grau, na perseguição que ocorreu na India.

Uma freira foi estuprada e outra religiosa católica foi queimada viva em Bargarh, “município” de Orissa.
A maioria dos hindus é pacífica e quer viver em paz. Os cristãos têm progressivamente se tornado vítimas de uma ideologia fascista chamada Hindutva, que tem se desenvolvido no país nos últimos 20 anos. Os que aderem essa doutrina estão tentando tornar a Índia um Estado hindu através da violência.
http://www.portasabertas.org.br/conheca/default.asp

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Benny Hinn.Pq ele é um falso profeta?


Benny Hinn. Pq ele é um falso profeta? Raciocinem.

Definição de profecia: Falar em nome de alguém. Ele diz ser profeta de Deus, ou seja, diz que fala em nome de Deus. Ele diz mentiras, coisas que não são bíblicas, logo, coisas que Deus não disse e não diria. Logo, Benny Hinn é um falso profeta. Prestem atenção nas declarações dele:

1) Ele declarou que Jesus “... assumiu a natureza de Satanás, para que todos quantos tinham a natureza de Satanás pudessem participar da natureza de Deus”. Esta declaração blasfema é citada no excelente trabalho crítico de Hank Hanegraaff, Cristianismo em Crise, editado pela CPAD (p. 166).
2) Afirmou que o Espírito Santo lhe revelou que as mulheres foram originalmente criadas para dar à luz pelo lado. Todavia, por causa do pecado, passaram a dar à luz pela parte mais baixa de seu corpo (idem, p. 373).
3) Ensina que o homem é um pequeno deus. E afirmou: “Eu sou ‘um pequeno messias’ caminhando sobre a Terra” (idem, p. 119).
4) Afirmou que o homem, em princípio, voava da mesma forma que os pássaros. Segundo ele, Adão podia voar até à lua pela sua própria vontade: “Adão era um superser (...) costumava voar. Naturalmente, como poderia ter domínio sobre as aves, sem ser capaz de fazer o que elas fazem?” (idem, p. 128).
5) Hinn costuma visitar os túmulos de duas santas mulheres, Kathry Kuhlman e Aimee S. McPherson, para receber a “unção” que flui de seus ossos (idem, p. 373).
6) Em seu livro Good Morning, Holy Spirit (p. 56), Hinn afirma que, em uma de suas supostas conversas com o Espírito Santo, o Consolador teria implorado para que ele ficasse em sua presença: “Hinn, por favor, mais cinco minutos; apenas mais cinco minutos”.
7) Ele ensina que a Trindade é composta de nove pessoas, pois o Pai, o Filho e o Espírito Santo possuem, cada um, espírito, alma e corpo (Cristianismo em Crise, p. 375).
8) Ao ser criticado, disse que gostaria de ter “uma arma do Espírito” para explodir a cabeça de seus críticos. Além disso, profere palavras funestas contra aqueles que refutam suas heresias. As ameaças abaixo, extraídas do livro supracitado (p. 376), foram dirigidas ao Instituto Cristão de Pesquisas dos EUA: “Agora eu estou apontando meu dedo para vocês com o tremendo poder de Deus sobre mim... Ouçam isto! Existem homens e mulheres no sul da Califórnia me atacando. É sob a unção que lhes falo agora. Vocês colherão o que estão semeando em suas próprias crianças se não pararem... E seus filhos e filhas sofrerão” (...)
“Vocês estão me atacando no rádio todas as noites — vocês pagarão e suas crianças também. Ouçam isto dos lábios dum servo de Deus. Vocês estão em perigo. Arrependam-se! Ou o Deus Altíssimo moverá a sua mão. Não toqueis nos meus ungidos...”
9) Hinn concordou em tirar alguns erros do livro Good Morning, Holy Spirit (Bom Dia, Espírito Santo), depois de uma conversa com Hank Hanegraaff (presidente do ICP dos EUA), em 1990. No ano seguinte, admitiu seus erros e prometeu fazer alterações em seus escritos. Entretanto, depois de algumas semanas, retornou às suas velhas práticas (idem, p. 375).
10) Defendendo a teologia da prosperidade, a qual ensina que a pobreza é uma maldição, afirmou que Jó era carnal e mau (idem, p. 103), ignorando o enfático testemunho de Deus acerca de seu servo: “Observaste tu a meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem sincero e reto, temente a Deus, e desviando-se do mal”, Jó 1.8.
11) Defensor da falaciosa confissão positiva, declarou: “Nunca, jamais, em tempo algum, vão ao Senhor e digam: ‘Se for da tua vontade...’ Não permitam que essas palavras destruidoras da fé saiam da boca de vocês”. (idem, p. 295). Hinn ignora o fato de o próprio Cristo ter ensinado e empregado tal forma de oração (Mt 6.10; 26.39).

Diante do exposto, é Benny Hinn um profeta de Deus? Antes de responder a essa pergunta, leia Mateus 7.15-23. Bem, agora é com você: reflita e responda, com toda sinceridade e imparcialidade, à pergunta em apreço.
"Cristãos são pequenos messias, são pequenos deuses" - (Benny Hinn, Praise-a-thon (TBN), Novembro 1990); "Jesus na sua morte se tornou um com satanás" - (Benny Hinn, transmissão de Benny Hinn, 12/15/90)
"Pobreza vem do Inferno. Prosperidade vem do Céu. Adão teve domínio completo sobre a terra e tudo que nela contém. Adão podia voar como um pássaro. Adão podia nadar embaixo d’água e respirar como um peixe. Adão foi para a lua. Adão caminhou sobre as águas. Adão foi um superser, ele foi o primeiro super-homem que viveu. Adão teve domínio sobre o sol, lua & estrelas. Cristãos não têm Cristo em seus corações. Semeia uma grande semente, quando você a confessa, você está ativando as forças sobrenaturais de Deus". - (Benny Hinn, Praise-a-thon (TBN), Novembro 1990)
"Quando você não dá dinheiro (para a igreja), mostra que tem a natureza do diabo" - (Benny Hinn, Praise-a-thon (TBN), 4/21/91)
"Algumas vezes eu desejaria que Deus me desse uma metralhadora do Espírito Santo para explodir a cabeça deles" - (Falando sobre "os caçadores de heresias)
"Embora nós não sejamos o Deus Todo-Poderoso, apesar de tudo, nós agora somos divinos - (Benny Hinn, 12/1/90, TBN)
"Se vocês me atacaram, suas crianças pagarão por isso"
- (Benny Hinn, TBN "Heresy Hunters" 23/10/92)
Benny Hinn falando em línguas: “Demônios, demônios... glória, glória” - (Benny Hinn, TBN)
Benny Hinn [em línguas]: “Senhor Jesus, dê a eles pecado... por gargalhadas sagradas [a chamada benção de Toronto] às pessoas, eu oro” - (Benny Hinn, TBN)
"Se você está preparado para algum conhecimento revelado... você é deus" - (Benny Hinn, "Our Position In Christ", tape # AO31190-1)

Fonte: http://72.14.209.104/search?q=cache:_Q9zaVxCN5gJ:pt.wikiquote.org/wiki/Benny_Hinn+benny+hinn+heresias&hl=pt-BR&gl=br&ct=clnk&cd=3&lr=lang_pt

*“Uma das estranhas experiências que tive, alguns anos atrás (foi) visitar o túmulo de Aimée [Aimee Semple McPherson] na Califórnia. Nesta quinta feira estou na TBN. Na sexta feira, estarei visitando o túmulo de Kathryn Kuhlman. Ele fica próximo ao de Aimée, no Forest Lane Cemetery. Já estive ali antes e muito frequentemente gosto de ir prestar-lhe honra porque essa grande mulher de Deus tem tocado a minha vida. Esse túmulo ali, onde ela está sepultada, é fechado, com um muro edificado ao seu redor. Não se pode ali entrar sem ter a chave e sou uma das poucas pessoas que ali podem entrar. Mas nunca vou esquecer quando vi o túmulo de Aimée. Ele é incrivelmente dramático. Ela foi uma mulher tão importante que o seu túmulo tem anjos de sete pés de altura inclinados de cada lado do mesmo, com uma corrente de ouro rodeando-o. Por mais inacreditável que seja, eu tremi, quando visitei o túmulo de Aimée. Me tremi todo. O poder de Deus caiu sobre mim...Creio que a unção tenha fluído do corpo de Aimée. Sei que isso pode ser chocante para vocês... Vou trazer David (Psalmquist) e Kent e Mattox Sheryl Psalquist) esta semana. Eles virão comigo. Vocês – vocês vão sentir a unção da tumba de Aimée. É inacreditável. E a de Kathryn. É extraordinária! Tenho ouvido falar de pessoas curadas ao visitar o túmulo. Foram totalmente duradas pelo poder de Deus. Vocês vão dizer: ‘Que loucura!’. Irmãos, existem coisas que jamais poderemos entender. Estão todos me ouvindo?” (Sermão de Benny Hinn - Double Portion Annointing - Parte 3 - Orlando Christian Center, Orlando, Fl, em 07/11/1991 – da série de TV “The Holy Ghost Invasion”). (UNÇAO DA TUMBA!)

http://cirozibordi.blogspot.com/2007/04/benny-hinn-um-profeta-de-deus.html

A Bíblia diz para analisarmos, julgarmos, pesarmos, e retermos o que é bom. Antes de saírem por aí achando tudo lindo e maravilhoso, comparem tudo com as Escrituras. Ninguém está questionando o poder de Deus, sua força e manifestações, mas sim as atitudes dos falso obreiros.

João, o apóstolo do Senhor escreveu: “Todo aquele que prevarica, e não persevera na doutrina de Cristo não tem Deus. Quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto ao Pai como ao Filho. Se alguém vem ter convosco, e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis. Porque quem o saúda tem parte nas suas más obras” (2 João 9-11).
http://www.cbc.ca/fifth/main_miracles.html

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Reencarnação?

Muitas religiões, em diferentes épocas, ensinam que o ser humano pode voltar a este mundo em outras existências. Especial atenção se dá no Brasil ao espiritismo kardecista. Segundo Alan Kardec (1804-1869) a reencarnação sempre acontece num corpo humano. Diferente de algumas doutrinas reencarnacionistas como a hindu, onde um espírito pode encarnar também num animal.
Para Alan Kardec a alma não tem sexo e pode assumir tanto um corpo masculino quanto feminino.
Os reencarnacionistas defendem a tese de que cada pessoa teria várias vidas, e se reencarnaria para pagar os pecados de uma vida anterior. Desse modo, cada vida nos seria concedida para expiar erros, que não conhecemos, de uma vida que teríamos tido. Se a alma se reencarna para pagar os pecados de uma vida anterior, dever-se-ia perguntar quando se iniciou esta série de reencarnações. Onde estava o homem quando pecou pela primeira vez? Tinha ele então corpo?
Ou era puro espírito? Se tinha corpo, então já estava sendo castigado. Onde pecara antes?
Só poderia ter pecado quando ainda era puro espírito. Como foi esse pecado? Era então o homem parte da divindade? Como poderia ter havido pecado em Deus?
Se não era parte da divindade, o que era então o homem antes de ter corpo?Era anjo? Mas o anjo não é uma alma humana sem corpo. O anjo é um ser de natureza diversa da humana. Que era o espírito humano quando teria pecado essa primeira vez? Se a reencarnação fosse verdadeira, com o passar dos séculos haveria necessariamente uma diminuição dos seres humanos, pois que, à medida que se aperfeiçoassem, deixariam de se reencarnar. No limite, a humanidade estaria caminhando para a extinção. Ora, tal não acontece. Pelo contrário, a humanidade está crescendo em número. A população hoje em dia é muito maior que a população na Idade Média ou qualquer outra época que precede a nossa. Portanto não há como todo mundo ter vivido outra vida. Respondem os espíritas que Deus estaria criando continuamente novos espíritos. Mas então, esse Deus criaria sempre espíritos em pecado, que precisariam sempre se reencarnar. Jamais cria ele espíritos perfeitos?
Dizem que reencarnação e uma questão de justiça.
Mas se analisar, observara que reencarnação que eles apregoam para justificar o sofrimento, a miséria, a dor e um monte de outras desgraças, é a mais absoluta injustiça uma vez que quem está sofrendo não sabe a causa, não se lembra de nada que segundo eles, essa pessoa cometeu em vidas passadas.
Não imagino no mundo uma doutrina que seja mais conivente com o pecado do que o espiritismo, pois o espiritismo é, na verdade, uma licença dissimulada para que o pecador peque à vontade... O espiritismo, por ensinar que as pessoas terão novas oportunidades, em uma interminável sucessão de reencarnações, colocam o pecador numa condição de plena e total licença para pecar à vontade, já que pensam que terão novas chances de corrigirem seus erros e pecados em outras vidas.
A ressurreição é a volta do espírito ao mesmo corpo, já a reencarnação, seria o retorno do espírito a um novo corpo.
Cristo morreu por nós na cruz para nos perdoar e salvar, a Bíblia diz que foi um sacrifício cabal e suficiente para nossa redenção, sendo assim não cremos na reencarnação, pois o que precisava já foi feito. Deus criou o homem e a mulher com uma identidade pessoal, que não se destrói com a morte.
"Está determinado que o homem morra uma só vez, e logo em seguida vem o juízo final" (Hb 9,27). Com as próprias palavras de Deus, é DESCARTADA a possibilidade de voltar a nascer nesse mundo ! A reencarnação faz do homem o seu próprio salvador. E isso é uma maneira de Satanás tentar invalidar a obra redentora de Jesus. Nossa salvação depende dele, porque "tudo é graça", e apalavra "graça" significa "favor imerecido".
Os escritores do Novo Testamento afirmam que Jesus morreu pelos nossos pecados, venceu a morte e, assim, nos garantiu a Vida Eterna.
Ora, se houvesse reencarnação, para que precisaríamos de um Redentor? Nós mesmos, pelos nossos próprios méritos alcançaríamos a perfeição e a salvação. Logo, a reencarnação contradiz a base do Cristianismo que é aceitar Jesus como o Salvador, verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. Os espíritas gostam muito de Jesus, mas o chamam de iluminado, porque para eles a Luz é Deus.
Distinguem Jesus de Deus. Para os cristãos Jesus é a Luz, porque Jesus é Deus que se fez homem.
Três passagens dão a ilusória aparência da existência da reencarnação, mas veremos que não passa de ilusão. São elas:
“É dele que está escrito: ‘Eis que eu envio meu mensageiro diante de ti para te preparar o caminho.’ (...) E, se quereis compreender, é ele o Elias que devia voltar.” (Mt 11,10.14)
“Em seguida, os discípulos o interrogaram: Por que dizem os escribas que Elias deve voltar primeiro? Jesus respondeu-lhes: Elias, de fato, deve voltar e reestabelecer todas as coisas. Mas eu vos digo que Elias já veio, mas não o conheceram; antes, fizeram com ele quanto quiseram. Do mesmo modo farão sofrer o Filho do Homem. Os discípulos compreenderam, então, que ele lhes falava de João Batista.” (Mt 17,10,13)
“e [João Batista] irá adiante de Deus com o espírito e poder de Elias para reconduzir os corações dos pais aos filhos e os rebeldes à sabedoria dos justos, para preparar ao Senhor um povo bem disposto.” (Lc 1,17)
Vamos analisar primeiro a passagem de Lucas:
Nesta passagem, vemos o anjo Gabriel anunciando que João Batista viria com o espírito de Elias. Mas não se trata de reencarnação, e sim de que João Batista teria o espírito profético de Elias, assim como Eliseu também o teve. Eliseu pediu para ter uma dupla porção do espírito de Elias (2Rs 2,9). Em resposta, Elias disse que se Eliseu o visse ser arrebatado ao Céu isso lhe seria concedido (2Rs 2,10). Assim aconteceu (2Rs 2,11), Elias foi arrebatado ao Céu e Eliseu ficou com o espírito de Elias (2Rs 2,15; Eclo 48,12[13]). Ou seja, da mesma forma como Eliseu ficou com o espírito de Elias (e não se pode falar de reencarnação, pois Eliseu já tinha o seu próprio espírito), João Batista também tinha seu próprio espírito e também possuía o espírito [profético] de Elias.
Nas passagens de Mateus não se fala de reencarnação, mas da missão profética que João Batista iria desempenhar, como o novo Elias, assim como Jesus é o novo Adão. Reencarnação é conceituado como a nova encarnação de uma alma em outro corpo aqui na Terra, a fim de que evolua e atinja a perfeição necessária para ir ao Céu. Assim, Elias não pode ter reencarnado em João Batista por três motivos básicos (fora outros tantos motivos):
a) Elias já estava no Céu (2Rs 2,1.11), logo não precisava ter reencarnado para se aperfeiçoar e ir para o Céu;
b) perguntaram a João Batista se ele era Elias, e ele respondeu com convicção que NÃO era (Jo 1,21), mas que era o profeta que havia de vir, pois citou a passagem de Is 40,3: “Eu sou uma voz que clama no deserto: endireitai o caminho do Senhor”;
c) João Batista já estava morto (Mt 14,10-12) quando Elias apareceu a Jesus (Mt 17,3). Ora, segundo o Livro dos Espíritos, adotado pelos espíritas, a alma desencarnada tem o semblante do último corpo encarnado (Parte Segunda, Capítulo 3, Questão 150a). Portanto, era para João Batista ter aparecido, e não Elias!